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Pesquisa do Instituto Datafolha, encomendada pela Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo), aponta que oito em cada dez mulheres estão satisfeitas com o atendimento do atual ou último ginecologista. A aprovação chega a bater os 93%, entre as pacientes da saúde suplementar.
Nada menos do que 88% se declaram satisfeitas quanto ao acolhimento e atenção, realizar exames clínicos e passar confiança. Aconselhar teve 87% de satisfação e fornecer informações claras e suficientes, 86%. Como já dito, os índices são maiores que a média entre as pacientes que utilizam atendimento particular ou por planos de saúde, entre 89% e 93%, e ligeiramente menores entre as usuárias do sistema público, de 84% a 86%.

Exemplo institucional
Para ter uma ideia do significado desses números, vale registrar que, há um ano, o mesmo Datafolha fez um levantamento sobre as instituições mais confiáveis do Brasil. Na ocasião, as Forças Armadas ocuparam o topo da lista. O percentual de entrevistados que diz confiar muito nos militares é de 37%. Entre os índices mais baixos de credibilidade, ficaram partidos políticos (68% não confiam) e o do Congresso (67%).
“É bastante satisfatório receber números de satisfação como esses, que provam que somos uma classe de especialistas muito bem aceitos pelas pacientes. É uma especialidade que tem sido um pouco demonizada no presente, devido a algumas dificuldades de assistência ao parto, embora caiba registrar que este problema, no mais das vezes, não seja de responsabilidade exclusiva do obstetra e ginecologista. Somos uma especialidade valorizada e merecemos o apreço e a consideração que as nossas pacientes nos devotam. É preciso, de outra parte, termos o nosso valor reconhecido pelas autoridades e gestores de saúde, visto que, como a pesquisa demonstrou, somos uma especialidade médica muito importante para assistência das mulheres”, declara o presidente da Febrasgo, César Eduardo Fernandes.
Indagadas sobre qual especialidade médica é a mais importante para a saúde da mulher, cerca de 80% indicaram a Ginecologia e Obstetrícia. E 88% declararam que costumam se consultar com os profissionais, sendo 43% uma vez ao ano e 24% a cada seis meses.

Outros dados
As mulheres brasileiras estão deixando a saúde sexual e reprodutiva em segundo plano, segundo a pesquisa “Expectativa da mulher brasileira sobre sua vida sexual e reprodutiva”, do Datafolha.
Os dados são de que 6,5 milhões de brasileiras não frequentam o ginecologista, 4 milhões nunca foram e 16,2 milhões não vão a uma consulta com esse especialista há mais de um ano.
Esse cenário aponta que 20% das mulheres com 16 anos ou mais (ou seja, uma em cada cinco) correm o risco de ter algum problema ginecológico por desconhecimento, descaso ou deszelo com a prevenção.
A suspeita de gravidez é um dos mais recorrentes motivos para a procura de um ginecologista-obstetra, principalmente entre as mulheres com baixo nível de estudo (Fundamental). Apenas cerca de metade do público vai a um especialista pela primeira vez por razões preventivas. A idade média da primeira ida ao ginecologista é de 20 anos.

Perfil
As entrevistas aconteceram em 129 municípios abrangendo todas as regiões do País, representando cerca de 80.980 milhões de mulheres. A pesquisa foi feita entre 5 e 12 de novembro de 2018, tendo margem de erro de três pontos percentuais. Foram ouvidas mulheres de 16 anos ou mais, pertencentes a todas as classes econômicas.
A população feminina tem a maior concentração na faixa etária de 35 anos para cima, reflexo do recorrente envelhecimento dos brasileiros. A pesquisa revelou que cerca de metade das entrevistadas são casadas ou possuem um(a) companheiro(a), ou seja, aproximadamente sete em cada dez têm filhos, resultando em uma média de 2,7 filhos.
O grau de escolaridade e a condição econômica dizem muito sobre os hábitos das brasileiras. Segundo o estudo, o costume de frequentar um ginecologista é mais comum entre as moradoras de regiões metropolitanas e da região Sudeste. Por outro lado, as mulheres que nunca foram a esse especialista encontram-se concentradas nas cidades do interior. Outro ponto relevante é em relação ao acesso a serviços de saúde. Os atendimentos, particular e o via plano de saúde, são mais comuns conforme aumenta o grau de escolaridade e a classificação econômica.
A relação médico-paciente também foi abordada na pesquisa e espelha as questões relacionadas ao âmbito econômico e educacional. A segurança em ter um próprio médico ginecologista em uma situação de parto é maior entre as mulheres com escolaridade e classificação econômica mais elevada.

O Conselho Federal de Medicina (CFM) revogou, em 22 de fevereiro, a resolução 2.227/2018, que visava a regulamentar a prática de telemedicina no País. A regra, que só entraria em vigor em abril, possibilitaria a realização de consultas, diagnósticos e até cirurgias à distância. O recuo ocorreu após críticas contundentes das representações médicas, em especial quanto à falta de debate e transparência no processo.
Em comunicado oficial, o CFM afirmou que em virtude do alto número de propostas recebidas para alteração dos termos da resolução e em atenção ao clamor de inúmeras entidades, que solicitaram mais tempo para analisar a propositura e encaminhar suas sugestões de alteração, optou pela revogação. Isso após colher a opinião de seus conselheiros efetivos.

Assim, até a elaboração e aprovação de um novo texto sobre o tema pelo Plenário do CFM, a prática da telemedicina no Brasil segue subordinada aos termos da Resolução CFM nº 1.643/2002, atualmente em vigor.

A FEBRASGO fará em breve ampla consulta a seus associados, para amealhar contribuições a serem levadas ao Conselho Federal de Medicina.

 

Fonte: febrasgo.org.br

A associação entre uso de anticoncepção hormonal e câncer de mama é conhecida há vários anos e diversos estudos mostram pequeno aumento do risco relativo de câncer de mama durante o uso de anticoncepção hormonal (pouco impacto em números absolutos).

Estudo recentemente publicado no New England Jornal of Medicine, revelando que o risco de câncer de mama é maior para as usuárias de anticoncepcionais hormonais em relação àquelas que nunca recorreram a este método, trouxe esta discussão novamente à tona.

O que é o pré-natal de alto risco?

Um pré-natal de alto risco se refere ao acompanhamento que será feito com uma gestante que tem uma doença prévia ou durante a sua gravidez, que sugere que essa seja uma gravidez de risco. Assim, basicamente se enquadram em pré-natal de risco três condições:  as mulheres com doenças crônicas prévias à gestação, aquelas que tiveram uma gestação anterior de alto risco e aquelas que identificam, no curso da gravidez, uma condição ou doença que vai oferecer risco para ela e a para o bebê.

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